labrys, études
féministes/ estudos feministas zeila reproduction interdite. proibida reprodução
acordar o corpo quieto acordar a alma muda dardejar de musgos e mel sapos e flores rondando a fonte vigília nacarada de adeus o adeus secreto no teu peito se aninhava ferida pelo dardo insone eu transpunha o sono transtornada tempestades de fantasmas vagas brancas transfigurando a noite vendaval alma emvolta em mel do amor acreditado naufrágio alma afogada pelo dardo cego medo alucinado do grande júbilo voo livre arco íris no abismo. ______________________ inserida a lança na ferida profunda: da carne tenra de eros jorra o mel valos de fogo galopam velozes na planície dos corpos veias aquecidas veios indandescentes da terra aquecem os corpos fundem as almas em um grito explosão sonora de alegria de vida a alma se fazendo carne do corpo,pele sonora se transformando em brisa, mar, navio, sopro, estrela. a sede e a fonte, juntos, plenos. ________________________ áspero pão a a crestar os lábios pão áspero do carinho retido do gesto amarfanhado do beijo enjaulado da pele queimada do forno ardente do desejo contido seco aspero o pão coração mordido em vão coração seco quebradiço gosto insone de madrugada solitária de noite sem abraço coração sem laço pão seco no peito pele doce a recobrir sentimento áspero doce sentimento de asas cortadas laços de mel agora empedernidos olhares duros da górgona cobrindo a alma com lençol de pedra veias cortadas do coração informe veios de lava no coração outrora ardente pousam na noite sorrisos de pedra
------------------------------------- adentraste primeiro os misteriosos corredores. amadurecido na dor foste ceifado na linha de frente agora ouves, e vês e andas. diga-me baixinho: como é do outro lado? ------------------------------------- estranhas borboletas na noite constelada de insonia/ dor e gritos parados de lava a criança observa as imensas encostas petrificadas braços gelados do vulc]ao retido cinza no ar mistura-se ao canto do galo ao canto do grilo
gira a grande roda; o sono paira: pó dourado que as seis horas espalham ainda um pouco do torpor da insconsciência desejada antes do dia - caixa misteriosa que se abre mais uma vez adeus ao grilo mergulho lento na areia movediça do dia gosto de pão sal e sonho nos lábio ressequidos labrys, études
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