Labrys
estudos feministas
jjaneiro/julho 2004

A interface gênero/ etnia na ficção de nisseis brasileiras e estadunidenses

Cristina Maria Teixeira Stevens

Resumo

O presente trabalho é fruto de um estudo comparativo da produção literária de algumas escritoras nisseis brasileiras e norte-americanas. Observamos várias interfaces que convidam a uma abordagem comparativa do trabalho dessas escritoras, e que envolvem questões ligadas principalmente a gênero e etnia, história e ficção. 

Palavras-chave: nisseis, americanas, literatura, gênero, etnia.

Um dos objetivos que norteou este trabalho foi o de chamar a atenção para a necessidade de incorporação, sobretudo no caso dos estudos literários brasileiros, da valiosa contribuição dessas escritoras, o que em larga medida já vem acontecendo no caso da literatura norte-americana.

Essa contribuição se dá não apenas pelo valor literário das obras produzidas, mas talvez principalmente pela seminal importância das mesmas para o processo de recuperação e reconstrução de suas identidades étnicas, transplantadas que foram para uma cultura tão distinta.Todas as obras selecionadas têm fortes componentes históricos e sociológicos. Exploram, sobretudo  questões políticas, econômicas, sociais, conflitos e dificuldades de assimilação e adaptação ao mundo ocidental.

Quase todos os imigrantes permanentes japoneses residem no Brasil, Estados Unidos e Canadá. Com aproximadamente um milhão e meio de habitantes de descendência japonesa, o Brasil concentra a maior parte dessa população, embora a imigração  para o nosso país só tenha sido iniciado quase 40 anos após o início do primeiro fluxo migratório para os Estados Unidos. 

Sem podermos nos deter nas inúmeras diferenças entre esses dois fluxos migratórios que resultaram em diferentes posturas no processo de integração com a nova cultura, vamos analisar os romances como fontes documentais desse processo. Tanto no caso americano como no brasileiro, sentimos que estes romances foram produzidos com o objetivo principal de resgatar a memória da imigração japonesa. Embora obras de ficção, contém um forte componente de realidade nesses romances, que contam histórias de exclusão, isolamento, discriminação, exploração (num grau extremamente mais forte no caso americano), adaptação e vitória. São testemunhos dos conflitos, dramas pessoais, dificuldades e sacrifícios enfrentados pelo homem comum em sua luta diária pela sobrevivência e adaptação a uma cultura completamente estranha.

A narrativa de mulheres acrescenta a esses fatos do cotidiano e aos sentimentos dos personagens, a dimensão de gênero que dialoga com a experiência da imigração. No caso do Brasil, são poucas e recentes as publicações, na língua portuguesa, de escritoras nisseis; selecionamos os seguintes livros, todos escritos a partir dos anos 80: Ipê E Sakura: Em Busca Da Identidade (Hiroko Nakamura), Sob Dois Horizontes (Mitsuko Kawai), Canção Da Amazônia (Fusako Tsunoda), Sonhos Bloqueados (Laura Honda-Hasegawa), Horas E Dias Do Meu Viver (Chikako Hironaka) e Antologia da Poesia Nikkei. As publicações de nisseis norte-americanas são mais antigas e numerosas, com um público leitor mais extenso e diversificado do que no caso brasileiro. Um dos romances selecionados, Nisei Daughter (Monica Sone),  publicado em 1953, já se encontra na sua 8a. tiragem e é hoje incluído em cursos acadêmicos de universidades americanas. Nos Estados Unidos, a legitimidade dos chamados "Asian American Studies" vem se consolidando desde o início da década de 70, quando foram publicadas as primeiras bibliografias comentadas e antologias neste campo.

Todos os trabalhos seguem uma linha mais ou menos semelhante: alguns descrevem aspectos da vida das famílias antes da imigração mas a maioria se concentra na vinda para o Brasil/Estados Unidos, as dificuldades de adaptação, encontros e desencontros vivenciados enquanto "cidadãos" de um país adotivo e de um Japão mitificado pela distância e pelas recordações, a busca de equilíbrio para uma identidade híbrida, o conflito de valores e aspirações entre nisseis e seus descendentes, o rico processo de contribuição e de incorporação de valores e parâmetros da cultura ocidental vivido pelas gerações mais novas, etc, etc.

Analisando esses aspectos sob uma perspectiva feminista, observamos que o elemento dominante em todas as obras estudadas é uma forte orientação confuciana e patriarcal, com seu corolário natural de inferiorização  da mulher, como resignadamente nos explica Tsunoda:

Embora ele não falasse, Sueno compreendia o marido e considerava a vontade  dele o seu destino. Assim seria sempre (Canção Da Amazônia, p.63)

Enquanto que na literatura produzida por nisseis americanas conseguimos observar uma composição tripartite dos elementos Japonês/ Americano/Mulher, onde esses elementos são negociados quando da construção do sujeito, a questão étnica é a temática predominante nas obras de nisseis brasileiras.Apesar de escrito por mulheres, os romances dão pouca voz às personagens femininas, quase sempre introvertidas; a família é o ponto central, não a mulher na sua individualidade. Ainda assim, nesses romances as mulheres são as personagens mais marcantes e deixam para nós o testemunho feminino sobre o tema da imigração.

É interessante ressaltar que algumas autoras tentam se justificar pelo que elas chamam de "aventura" pela literatura, explicando que, por terem apenas responsabilidades domésticas, elas têm maior disponibilidade de tempo para se dedicar a tarefas menos relevantes, como por exemplo, a de escrever. Esta atitude reforça a organização tradicional dos papéis de gênero, segundo a qual as tarefas domésticas são de menor importância se comparadas às do marido,a quem cabe o papel de sustentar a família e de "vencer na vida". Entretanto, observamos uma irônica contradição entre o estereótipo da mulher japonesa, submissa e invisível, legitimado por essas escritoras, e a tremenda coragem, força, inteligência, sensibilidade e capacidade de trabalho que se evidenciam nas personagens femininas (todas com fortes elementos autobiográficos) dessas obras.

Suas vidas são marcadas pelo trabalho árduo, esperanças violentadas, "sonhos bloqueados", tudo enfrentado com "gambarê”.São mulheres que dão à luz quase que com enxada na mão e que ajudam a transformar florestas em algodoais; que enfrentam com coragem e resignação graves doenças e epidemias, o profundo isolamento da vida no campo e outras duras provações de uma rotina marcada pelos limitadíssimos recursos financeiros e materiais; que "esmagadas pela pobreza, quase esqueciam de suas qualidades femininas" (Tsunoda, p. 63);que lutam e contribuem com firmeza e determinação para a educação dos filhos e para um futuro melhor para a família, desempenhando papéis profissionais (algumas vezes até como "dekassegui") que são acrescentados às inúmeras responsabilidades domésticas. E todas representam uma força decisiva no controle e na trajetória da família.

 A narrativa nos fornece a visão da mulher sobre sua vida e a de sua família neste complexo processo de adaptação à realidade da imigração. Sua geografia é o universo doméstico, embora este se apresente contextualizado em fatos históricos  e características culturais dos dois macro-horizontes nos quais os personagens transitam: Brasil/Estados Unidos e Japão: este último, sobrevivendo apenas no imaginário dos imigrantes, já que o sonhado retorno à terra natal quase nunca é possível. Cabe ao homem a preservação do espírito nipônico no mundo do trabalho, nos contatos externos.

A mulher quase nunca é personagem principal nesses romances, conseqüência natural da organização patriarcal da cultura japonesa que os livros buscam perpetuar. Entretanto, é através de sua ótica, porque através de sua narrativa, que os acontecimentos e a percepção e avaliação sobre os mesmos chegam até nós. É extremamente interessante tentarmos entender essa ambigüidade/ duplicidade de papéis da mulher, a figura pouco falante e obediente atrás da qual  se esconde a força silenciosa que constitui o eixo moral da família, a força que une, que ampara, apara, conforta, consola. A mulher não decide, apenas apóia e acompanha o marido nas suas mudanças de atividade e  na sua mobilidade geográfica, quase nunca recebendo créditos pelos eventuais sucessos  mas sempre compartilhando das muitas frustrações e fracassos, colaborando para a diminuição destes e muitas vezes até sustentando financeiramente a família. Tanto os romances brasileiros como os americanos são riquíssimos em detalhes sobre estas formas de atuação da mulher.

No caso americano, percebemos que a preocupação inicial de testemunhar a história da imigração e a conseqüente produção de livros de natureza autobiográfica e de textura sociológica, está dando lugar a uma aspiração em produzir artefatos ficcionais, mesmo quando eles tentam reescrever o passado. No Brasil, ainda persiste a preocupação com a memória histórico-sociológica, embora a autenticidade da narrativa esteja permeada de beleza estética e qualidade poética:

Penso que há espécimes transplantáveis para países estrangeiros e outros inapropriados a tanto, ainda que todos sejam japoneses e por mais que não passem de tenras mudas.Devo pertencer, ao que penso, a esta segunda categoria. Então, não teriam os meus males todos derivado do traslado feito de um espécime exótico? Lembro-me de ter dito isso um dia. No entanto, após quarenta anos constato que, sem poder retornar à terra de minha origem, enraizei-me contorcida no solo do país em que fui replantada. (Hironaka, p. 17)

A ambivalência é uma característica profundamente marcante em todas as obras, conseqüência previsível de se viver dividido entre duas culturas que têm valores tão distintos a ponto de parecerem irreconciliáveis. Quase nunca as autoras se posicionam criticamente em relação à cultura oriental. Ao contrário, observamos a necessidade que elas  têm de explorar nas suas obras os estereótipos positivos  da sua cultura, como por exemplo, a importância da educação, obrigações e rituais de família, celebração de feriados, cerimônias, alimentação, etc.

Essa "fidelidade" à cultura mãe, produz uma visão distorcida, porque parcial, da cultura objeto de estudo. Nessa tentativa de explicar ao mundo ocidental características de sua cultura, sentimos fortes componentes elegíacos e nostálgicos que algumas vezes não se encaixam no fluxo narrativo e comprometem a qualidade estética da obra. Além disto, e sobretudo no caso brasileiro, a celebração desses estereótipos é extremamente prejudicial à  mulher pois consolidam a sua imagem  como ser dependente e submisso e dificultam o seu processo de liberação. A consciência feminista já se encontra em estágio mais sofisticado na produção literária das nisseis norte americanas, que trabalham esses esterótipos com sutil mas eficaz ironia.

Em todas os livros estudados, embora com graus diferenciados de ênfase, a mulher é quase sempre marginalizada, invisível, silenciosa: sua identidade traduz-se em papéis que ela desempenha em relação ao outro, ao homem: ela é filha, mãe, esposa, doméstica, objeto sexual. Ao mesmo tempo, os imperativos da raça são influenciados pelas urgências do gênero e a ambivalência antes referida recebe elementos complicadores. As imigrantes sentem que a cultura ocidental é mais democrática e igualitária para a mulher e essa identificação com a nova cultura pode ser uma experiência gratificantemente liberalizante para ela, apesar da discriminação aos orientais (como sabemos, bastante mais forte no caso americano).     Algumas escritoras exploram este conflito entre a geração dos isseis patriarcais (que procuravam perpetuar a organização vertical da sociedade japonesa) e a dos seus descendentes, sobretudo as mulheres, que se sentem atraídas pela cultura ocidental e pela posição "privilegiada" da mulher.

Um dos livros onde a consciência de gênero está fortemente presente, embora inseparável do problema étnico, é Farewell To Manzanar, que também explora a traumática experiência dos imigrantes japoneses durante a 2a. Guerra Mundial. Neste livro, os personagens não têm nome; eles são "papa", "mama", "son", "wife", etc. Suas vozes e autoridade estão tão diluídas na sociedade americana, quanto estão as suas identidades individuais na organização hierárquica da comunidade japonesa. Esse tratamento também evoca o anonimato dos rostos orientais, com sua etnia tão visível mas difícil de distinguir pelo homem ocidental, que os tratam como se fossem todos iguais.

A autora também explora a patética impotência do patriarca issei; suas humilhações, lutas e perda de autoridade para o homem ocidental são explicadas através da voz de sua filha, cujo processo de afirmação como mulher se desenvolve paralelamente ao enfraquecimento da tradição patriarcal. A constante embriaguez do "papa" demonstra a sua incapacidade de conviver com os costumes da cultura ocidental; a bengala que ele usa constantemente e de forma ameaçadora, é uma versão distorcida da espada do samurai, um triste símbolo dos valores distorcidos de um patriarcado abusivo e de um machismo fútil numa sociedade que abre novos papéis para a mulher, que neste livro especificamente assume o papel de provedora da família uma vez que o pai se entrega à bebida e se mostra incapaz de assumir tal papel.

Entretanto, a autora também registra que a sociedade americana é cruel e arbitrária no seu tratamento discriminatório ao imigrante, que se vê inescapavelmente pressionado pela necessidade de assimilação e pelo sentimento de transgressão étnica que isto implica. Neste livro, como em quase todos os outros livros estudados, a mulher convive de forma bastante inteligente com esta divergência em sua personalidade: ela desenvolve uma consciência e atitude crítica dos valores confucianos, mas percebe que é melhor permanecer nesta estrutura social; sem desafiar abertamente os valores de sua comunidade étnica, ela os utiliza contudo para seu próprios fins como pessoa e como mulher.Sua aparente fragilidade de uma certa forma constitui sua força, uma vez que para ela este "jogo de cintura" é menos penoso do que as disfunções decorrentes das pressões de adaptação enfrentadas pelo homem oriental.

Após quase dois anos de estudos nesta área, tenho observado alguns desdobramentos que achei relevante enfatizar no presente trabalho; o primeiro diz respeito à inclusão de novas vozes neste cenário, antes ocupado apenas por escritores de descendência japonesa.

Em SNOW FALLING ON CEDARS (1995), David Guterson, um escritor anglo-americano explora o tema do orgulho do japonês e do preconceito norte-americano contra "o perigo amarelo" mas as conseqüências dramáticas desse preconceito são hollywoodianamente evitadas pelo espírito crítico, investigador e admirável senso de justiça da cultura norte-americana, elegíaca e tendenciosamente representados pelo escritor.

Um outro escritor anglo-americano se contrapõe às narrativas de vitimização dos japoneses, narrando em AUDREY HEPBURN'S NECK (1996) não apenas a pervasiva influência da cultura popular norte-americana entre os japoneses, mas sobretudo as atrocidades cometidas por estes durante a investida imperialista dos mesmos no oriente.

Uma outra descoberta desta pesquisa também merece registro: trata-se do trabalho de Karen Tei Yamashita, uma nissei norte-americana que veio ao Brasil  em 1975 para estudar a imigração japonesa para o nosso país. Yamashita casou com um brasileiro e aqui residiu por quase dez anos. De volta à Califórnia, publicou, 6 anos depois, 2 livros sobre o Brasil: THROUGH THE ARC OF THE RAINFOREST (1990) e BRAZIL MARU (1992).

Na sua obra ela recria nosso país onde fatos concretos do cotidiano são transplantados para um mundo fantástico, onde conceitos de  linguagem, etnia, gênero, história, ficção, política, economia, geografia, etc, são tratados com ceticismo,  humor sarcástico, irreverente e até grotesco. Entretanto, as críticas da autora não são dirigidas especialmente à nossa cultura, a qual ela representa com profunda sensibilidade. Transitando com extrema desenvoltura entre as culturas norte-americana, japonesa e brasileira, Yamashita consegue distanciar-se dessas culturas para objetivamente analisá-las nas suas fragilidades e riquezas; o resultado é uma fascinante construção prismática de elementos aparentemente irreconciliáveis.

Felizmente, observamos hoje o desmoronamento de muros, reais e simbólicos; acompanhamos o redimensionamento das rígidas fronteiras dos estudos literários, bem como a desconstrução dos consolidados padrões estéticos universais que por tanto tempo serviram para mascarar a dominação cultural européia e masculina. Isto significou a legitimação de uma vasta produção literária anteriormente marginalizada. Precisamos, portanto identificar e recuperar este material que foi negligenciado ao longo do processo de formação do conhecido cânone literário, sobretudo no caso específico do Brasil, onde esta produção ainda se encontra desconhecida e desarticulada enquanto movimento.

Acredito  ser relevante problematizar na literatura esta nova rubrica, a dos ISSEIS e NISSEIS brasileiros, cujo terreno ainda se encontra precariamente delineado; este trabalho concentra-se basicamente no sentido de trazer mais elementos para este mapeamento.

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Nota biográfica

Cristina Maria Teixeira Stevens, PhD - Literatura Inglesa - Universidade de São Paulo, 1987,Professora de Literatura Inglesa (Departamento de Teoria Literária e Literaturas) e de Teoria e Crítica Literária Feminista (Programa de Pós Graduação em Literatura) - Universidade de Brasília.Publicações na área de Estudos de Gênero e Estudos Culturais.

 

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