labrys, études féministes/ estudos feministas
janvier /juin 2007 - janeiro / junho 2007

 

 

Hommage a Zeila Navarro Swain

Décédée a l´âge de 63 ans

Féministe et docteure em psychologie, a aidé maintes femmes à retrouver un chemin d´auto estime et affirmation personnelle. Sa vie durant n´a pas cessé  de se pencher sur les problèmes des femmes et leurs possibilités d´action en tant que sujets centrés, politiques, autonomes .

Artiste plastique, son art se déploie sur plusieurs domaines, peinture, gravure, sculpture, eaux fortes, vitraux. Certaines de ses oeuvres se trouvent au Cabinet des Estampes de la Bibliothèque Nationale de Paris.

Poète, ses mots tisserent  les vols et les profondeurs des émotions qui l´ont construite.

En 2005, lors de sa dernière exposition j´ai écrit un petit texte que m´a inspiré son travail, mon dernier hommage :

Aspirée par le mouvement
Je plonge dans les profondeurs
Silencieuses et redoutables
le pli des courants abrite
une explosion des couleurs
les amarres sont lâchées, mon sol
n´est plus qu´un battement d´ailes
au delà des limites les formes,
l´éclat, les tonalités,
les tourbillons de force,
souffle libertaire
la dérive d´un moment.

anahita
Et la vie continue, aussi banale et stupide.

Photos/ fotos

Tableaux/ quadros

Poèmes (en français) / poemas ( em português)

 

Homenagem a Zeila Navarro Swain,

falecida aos 63 anos.

Feminista e doutora em psicologia, auxiliou incontáveis mulheres a encontrar um caminho de auto estima e afirmação pessoal. Em toda sua vida não cessou de se debruçar e preocupar com os problemas das mulheres e suas possibilidade de ação como sujeitos centrados, políticos, autonomos.

Artista plástica, sua arte abriu-se em leque, pintura, gravura, escultura, água forte, vitrais. Algumas de suas obras  se encontram no  Cabinet des Estampes de la Bibliothèque Nationale de Paris.

Poeta, suas palavras tecem os vooes e as profundezas das emoções que a construíram. Em 2005, por ocasião de sua última exposição, escrevi um pequene texto inspirado por seu trabalho, minha última homenagem:

 

aspirada no movimento,
mergulho nas silentes e temidas profundezas,
na dobra da correnteza o espocar de cores,
soltam-se as amarras, meu solo é o dedilhar de asas,
para além dos limites, apenas as formas,
o brilho, os tons, os vórtices de força, sopro livre, a deriva de um momento.

anahita 26/11/2005

e o cotidiano assume, pesado e banal .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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